Se não me engano, tem uma atriz que não me lembro quem, escreveu um livro mais ou menos com este título "Não tem manual, e agora"?, falando sobre as dificuldades e, principalmente, sobre as dúvidas de se criar um filho.

Vira e mexe, tenho que concordar com ela, porque afinal de contas, se o filho é educado, bem sucedido, é porque tem o gênio bom, mas se o contrário acontece, a primeira frase que se ouve é: "esse aí não tem mãe prá educar".

A minha dúvida atual é: quantas atividades eu posso colocar a Maria Antônia para fazer, paralelas à escola, sem sobrecarregá-la?

Ano passado ela fazia ballet, piano e natação. Este ano, como já foi promovida para a educação fundamental (gente, ela está no primeiro ano), dois dias na semana as aulas começam às 12:40 e terminam às 18:00 (não me perguntem o significado disso, porque realmente não sei). E daí que estou meio confusa com as atividades extracurriculares.

Ao mesmo tempo que acho que criança ociosa é desperdício de tempo, pois possuem muita energia, sou daquelas que acredito piamente que criança deva brincar, e muuuiiiitttooo...

Semana passada ela voltou para o piano, que adora. Natação retorna amanhã depois da aula, o que acho muito bom, porque sai da escola, vai prá natação, sai de banho tomado, chega em casa com fome, janta e logo, logo, já está caindo de sono.

Minha dúvida está no ballet e no inglês. Ela não é muito fã do ballet clássico, pediu que eu a colocasse no sapateado. Acho que não vai ter futuro e fico pensando se não seria melhor aproveitar para colocar logo no inglês.

Tenho duas amigas que são donas de escolas de inglês (diferentes) e ambas acham que ainda é cedo, que seria melhor esperar até os 8 anos. Outra, dona de uma terceira escola, acredita que a melhor fase para o aprendizado de outra língua seria agora, quando a criança ainda está com as sinapses (acho que é isso), aberta. Daí estou na maior dúvida...

Tinha ou não tinha que ter manual???